12 de mar. de 2006

“GUERRA DOS MUNDOS”

Adaptação do livro de H. G. Wells, e Spielberg mais uma vez, mostra ser o grande diretor que é, e claro, como em quase todos seus filmes há a relação entre pais e filhos, da ausência do pai e seus problemas, e que posteriormente prova que o amor dos pais supera as diferenças. Mas não é somente isso que vemos no longa. A maneira como o diretor mantém o suspense é bom, o medo dos atores em momentos fortes, a claustrofobia da filha de Ray Ferrier (Tom Cruise) chega a irritar em todos os momentos.
Tom Cruise prova ser um grande ator, o desequilíbrio nos momentos pavorosos ao ponto de não conseguir raciocinar em situações de desespero e o medo dos filhos, deixa um pingo de comedia e de precipitação por parte dele.

Em alguns lugares do mundo, os jornais notificam uma estranha queda de energia em grandes proporções, uma perda de força elétrica misteriosa que consome relógios de pulso, toda uma cidade, paralisações de carros, redes de comunicações e tudo relacionado a combustão. Uma nuvem misteriosa que dispara raios num mesmo lugar, ventos que sopram em direção a tempestade e uma cidade em caos em questão de minutos, é a chegada de extras terrestres, com as piores das intenções.
Os efeitos são extraordinários, o que caracteriza a grande chamativa do filme. E a grande destruição ou inicio da guerra, começa quando surge as então naves alienígenas.
Dois detalhes importantes podem ser apreciados como uma mensagem para nós, a dependência consumidora da energia elétrica e a paranóia americana de achar que tanques, mísseis e caças são a solução para combater qualquer invasão inesperada, idéias assim empenhadas por Bush.
Hoje, Spielberg dirigi de uma forma diferente (afinal todos nós mudados), mas a mudança acabou não seguindo a violência e a cenas fortes que um filme de ficção acostuma ter, que ele costumava fazer como em "Tubarão" e o angustiante "Encurralado". Porem, neste último faltou mostrar a verdadeira guerra dos mundos, vemos poucos alienígenas, nenhuma guerra, muito dialogo em lugares fechados e suspense causados por efeitos sonoros.

Finalizando, o filme não é lá um "Independece Day", talvez até esgote em certos momentos, mas a mensagem é ótima, a idéia que mostrar pelo filme que armas não combatem guerras, e que nosso próprio planeta gera defesas com sua enorme contaminação atmosfera, causando a morte em quem não tem um sistema imunológico adaptável.
O filme completa com os atores: Dakota Fanning(Rachel Ferrier), fazendo o papel de filha de Tom Cruise e Tim Robbins(Ogilvy) como o louco que aparece no terceiro ato do filme.

MINHA NOTA:
De 1 a 10, ficou com 6.

CONHECENDO O ATOR POR OUTRO FILME:

Tom Cruise – todos sabem quem é, não é? Também quem era casado com Nicole Kidman? Ele fez "Top Gun - ases indomáveis", era Pete Maverick.
Dakota Fanning - a filha Pita Ramos seqüestrada no ótimo "Chamas da vingança".
Tim Robbins – recebeu o Oscar de melhor ator coadjuvante em "Sobre meninos e Lobos", como Dave Boyle.

JUST ONE PHOTO:


Não adianta fugir e se esconder, principalmente quando o caçador se trata se seres mais inteligentes que nós humanos.

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