14 de ago. de 2011

A INFORMANTE

Baseado em fatos reais de uma conspiração que existe envolvendo a então famosa e “inútil” ONU, que já foi tema de diversos filmes de diretores criativos que desafiam sua inquietação ao revelar para o mundo, como a sujeira pode estar escondida em organizações que apenas aparentam seriedade.

Kathy Bolkovac é policial protagonista que adora seu trabalho e até o coloca em primeiro lugar na vida depois de ter perdido a guarda da filha. Agora ela aceita a missão de ir trabalhar na Bósnia para a ONU como pacificadora num país em regime de reconstrução pós-guerra e suas regiões mais atingidas, tudo isso para tentar uma futura transferência para ficar mais próxima da filha. Mas, sendo competente em sua função ganha promoção como diretora e assim começa a investigar uma suposta violência contra mulheres e o pior, a corrupção contra jovens garotas que são vendidas no tráfico sexual do país. Com a intenção de ajudar a quem puder, acaba por descobrir que os envolvidos nesta lama de prostituição estão as pessoas que ela menos espera, desde diplomatas a diretores.

Rachel Weisz aos 41 anos é uma atriz cativante mesmo sem aparecer num filme reconhecido, mas que está sensacional como Hipátia em “Agora”, e engraçada e valente em “Vigaristas”. Rachel continua sendo uma atriz de prestígio, uma das poucas que não faz muito uso de maquiagem e mantém-se linda e brilhante, pois suas aparições são sinônimas de belas atuações, como na cena do bar em que ela tenta convencer garotas escravas a acompanhar os policiais que prometem protegê-las.

Dirigido por Larysa Kondracki que com uma competência devastadora causa repulsa e revolta aos nossos olhos pelo abuso contra jovens que são vendidas e violentadas por grupos federais, que não se importam pelo senso moral, cultural ou religioso, mas só se interessam pelo prazer sexual e ganância de dinheiro, permitindo que reflitamos como pessoas são humilhadas e mortas pela hipocrisia de muitos, enquanto assistimos a séries de TV no assento quente de nossas poltronas.

O filme causa indignação por tamanha revelação ao tema de tráfico sexual e que a ONU, mesmo sabendo de todas as provas das irregularidades se faz de inocente mantendo com imunidade federal todos os diretores e policiais daquele pobre país, e isto é apenas uma realidade que muitos não conhecem, mas que existe e infelizmente, o ser humano é o elemento mais afetado pela situação.

MINHA NOTA: 9.

JUST ONE PHOTO:


Será que um homem arriscaria sua própria vida para desmascarar autoridades corruptas? Bom, ela agiu diferente.



Trailer do filme:

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