O que mais me chama a atenção em filmes é a criação de um personagem. E cá entre nós, as interpretações ou personificações que vi em “O dia em que a Terra parou” me decepcionou e muito. Primeiro porque a Jennifer Connelly não expressa nada em comparação a outros filmaços que fez, ela parece mais uma professora de ensino médio do que uma cientista de alto escalão que convencerá o invasor. Keanu Reeves mais velho a cada filme também deixa a desejar, pois vê-lo fazendo papel de ET com uma grande missão em mãos não agradou, e para piorar, o filho do Will Smith como o enteado de Connelly, criando casos durante a projeção. E agora adivinha! Os três ficam quase amiguinhos.Bom, vocês já devem ter ouvido falar ou lido que o filme é um remake do original rodado em 51. Em ambos a história gira em torno do nosso lindo planetinha que os extras terrestres adoram meter o dedo onde não são chamados, e neste novo, o então alien Klaatu (Keanu) vem informar que a raça humana será devastada e só sobrará a terra, ou seja, é tipo assim, vocês que vieram do pó, do pó retornarão e assim vai.
O então ET consegue fazer uma cópia de um ser humano, sabe falar inglês mais que eu, tem uma “super pomada” que quando passada em ferimentos cura em segundos e consegui cortar a energia elétrica de todo canto do mundo por 30 minutos, assim acontece o dia em que a parou.
Pra ser bem sincero, o longa foi feito só para arrecadar seus milhões de dólares, porque o filme não tem diversão, não tem emoção e não tem expressividade dos atores, pura aparição em tela. Ah não, tem uma cena engraçada sim, é quando o Klaatu consegui fugir do hospital e a imprensa divulga uma foto dele por todo canto, com a necessidade de um “procura-se um ET desesperadamente com esta aparência ”. Agora, imagina se algum amigo tem a cara dele, iria ser zuado a vida inteira...rs.
MINHA NOTA:
De 1 a 10, ficou com 3
JUST ONE PHOTO:
Olhem o trilho tentando escapar da desolação terrena. Será que eles conseguem?
